São substâncias naturais ou artificiais, diferentes dos açúcares, que dão sabor doce aos alimentos, eles possuem pouco ou nenhum valor calórico, a maioria, não são absorvidos pelo organismo.
Os edulcorantes naturais são extraídos de frutas, vegetais ou cereais e modificados quimicamente para obter ou intensificar o seu dulçor. Já os edulcorantes artificiais são produzidos em laboratório. Abaixo serão descritos e explicados alguns tipos de edulcorantes naturais e artificiais.
Antes de mais nada, vale lembrar que todos os edulcorantes utilizados no Brasil devem ser aprovados pela ANVISA, sejam eles artificiais ou naturais. Além disso, são submetidos a avaliação de órgãos internacionais, como European Food Safety Authority, Joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives (JECFA) e Codex Alimentarius do FDA, que orientam quanto a ingestão diária máxima recomendada dos edulcorantes.
Naturais
Iniciando pelos edulcorantes naturais, podemos citar 4 tipos: Stévia, Taumatina, Xilitol e Eritritol.
A Stevia é o mais conhecido popularmente, entre os naturais, sua origem teve início há muito tempo atrás, sendo utilizada pelos índios para adoçar bebidas, medicamentos e alimentos. São substâncias doces extraídas da planta Stevia Rebaudiana, não possui calorias, tem capacidade de adoçar até 300 vezes mais do que o açúcar comum e pode ser utilizada em adoçantes, gomas de mascar, balas bombons, bebidas, gelatinas, pudins, sorvetes e iogurtes. A Stevia traz diversos benefícios, é de origem totalmente natural e tem sua segurança comprovada, inclusive para diabéticos, crianças e gestantes, unindo prazer, sabor e saúde e naturalidade.
A Taumatina é proveniente de uma mistura de proteínas de sabor doce, extraídas das sementes do fruto de uma planta africana, muito utilizada pelos nativos desde o século XIX. Pode adoçar até 3.000 vezes mais do que o açúcar, muitos utilizam para intensificar sabores, aromas e edulcorantes em alimentos Diet, Light e Zero Açúcares. Resiste a altas temperaturas, por isso pode ser levada ao fogo. Tem sua segurança comprovada pela ANVISA e por órgãos internacionais. É considerada como segura, pois é uma proteína, é digerida pelo corpo humano seguindo o metabolismo normal de outras proteínas naturais.
O Xilitol, conhecido como álcool de açúcar, é encontrado nas fibras das frutas, vegetais e cogumelos. Substitui o açúcar, não aumenta os níveis de açúcar no sangue, pode ser usado nas dietas que têm como objetivo a diminuição de peso. As gomas adoçadas com Xilitol são recomendadas pelos dentistas porque ajudam a prevenir cáries. Tem sua segurança comprovada pela ANVISA e por órgãos internacionais.
O Eritritol está presente em alguns tipos de plantas e frutas, possui níveis baixos de calorias, considerado como nulo. É um adoçante que compõe as receitas substituindo o açúcar com excelência sem aumentar as calorias, por isso é indicado para qualquer pessoa que deseja reduzir o consumo de açúcar da dieta e seguir uma alimentação saudável, bem como, para pessoas que desejam perder peso, pois apresenta pouco valor calórico ao alimento e para diabéticos, não eleva os níveis de açúcar no sangue. Tem sua segurança comprovada pela ANVISA e por órgãos internacionais.
Artificiais
Entre os edulcorantes artificiais pode-se citar: Sacarina, Ciclamato, Aspartame, Acesulfame-K e Sucralose.
A Sacarina adoça 300 vezes mais do que o açúcar. É muito utilizada em alimentos Diet, Light e Zero Açúcares, bem como em medicamentos e cosméticos. Não há comprovação de sua toxicidade em humanos, é aprovada por órgãos internacionais de saúde como substância segura para o consumo.
O Ciclamato é 30 a 40 vezes mais doce que o açúcar comum, pode ser aquecido a altas temperaturas, muito utilizado em alimentos, bebidas e medicamentos como substituto do açúcar, sendo uma boa opção para pessoas que não podem ou não querem consumir açúcar. A Anvisa comprova que as referências internacionais garantem a segurança de uso do Ciclamato, desde que seja respeitado o limite diário.
O Aspartame, adoça 180 vezes mais do que o açúcar, é formado por dois aminoácidos, que são encontrados naturalmente em alimentos: o ácido aspártico e a fenilalanina. Sua descoberta aconteceu acidentalmente ao realizar um estudo para tratamento de úlcera.É um edulcorante muito utilizado em bebidas Light, Diet e Zero Açúcares. Tem sua segurança comprovada pela ANVISA e por órgãos internacionais, mas é restrito para pessoas portadoras da deficiência fenilcetonúria, pois não conseguem metabolizar a fenilalanina.
Outro edulcorante que adoça de 180 a 200 vezes mais do que o açúcar, é o Acesulfame-K. Derivado dos sais do potássio, é muito utilizado em bebidas, doces e gomas de mascar como substituto do açúcar. É seguro, pois não é metabolizado pelo organismo humano, uma vez ingerido é eliminado sem degradação alguma. Foram mais de 90 estudos realizados durante 15 anos que comprovaram que o Acesulfame não apresenta efeitos tóxicos. Tem sua segurança comprovada pela ANVISA e por órgãos internacionais. A Sucralose adoça 600 vezes mais do que o açúcar e normalmente é utilizado em bebidas e alimentos de baixa caloria. Embora seja derivado do açúcar de cana, sua molécula é modificada, tornando-se um adoçante artificial sem calorias, mas com o mesmo sabor do açúcar. A sucralose foi comprovada como segura em mais de 100 estudos científicos durante 20 anos e é aprovada pelos mais importantes órgãos de saúde do mundo.